RS descarta 1 milhão de litros de soro do leite

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Pequenos laticínios do Rio Grande do Sul estão pedindo que o estado regulamente a comercialização do soro do leite entre as empresas para que elas consigam processar o produto. Atualmente, entre as pequenas e médias indústrias, apenas doze podem vender ou comprar o subproduto.

De acordo com o presidente da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), Wlademir Dall’Bosco, mais de um milhão de litros do soro são descartados por dia porque não há regras sobre a comercialização. Além disso, 23% do leite em pó que é colocado no mercado é composto de soro lácteo.

Nós podemos produzir esse soro nos compostos lácteos, que é a homogeneização de leite com soro fluido, secado, transformado num produto de qualidade. Com isso, a gente consegue oferecer um produto mais barato para o consumidor brasileiro. No Nordeste e Norte do Brasil, o consumo do composto lácteo está crescendo e muito”, explica.

Como o estado não possui lei específica sobre o assunto, o setor pleiteia a criação de parâmetros de compra e venda do produto para viabilizar o uso. A secretaria de Agricultura do estado promete um prazo para a regulamentação sair do papel.
“Nós vamos ter que estabelecer dentro das normas técnicas do Riispoa [Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal] do próprio regulamento técnico nosso da secretaria, que não está especializado para isso porque nós não tínhamos essa demanda. Eu diria que entre 60 a 90 dias, no máximo, a gente tenha condições de estar com isso concluído”, afirma o diretor geral da secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, Antônio Aguiar.
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