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Senador faz o pedido com base em estudos que vinculam o horário de verão ao aumento de problemas de saúde na população
O período de três meses e meio em que parte dos brasileiros precisa adiantar uma hora no relógio pode estar próximo do fim. O Senado analisa, na Comissão de Infraestrutura, um projeto de lei suplementar que prevê a extinção em definitivo do horário de verão – que vincula a hora ao tempo de luz do sol.
A proposta foi feita pelo senador Airton Sandoval (MDB-SP). A justificativa dele se baseia em estudos feitos em outros países que vinculam o horário de verão ao aumento de casos de doenças como infartos do miocárdio, aumento da pressão arterial e agravamento do diabetes mellitus tipo 2.
Ainda segundo a justificativa de Sandoval, a menor quantidade de sono no período causa outros efeitos como irritabilidade, comprometimento cognitivo, perda ou lapsos de memória, sonolência, alucinações, redução do tempo de reação e comprometimento do sistema moral – que levaria à prática de crimes.
O projeto será analisado também pelas comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição, Justiça e Cidadania, que decide sobre a matéria.
Neste ano, o início do horário de verão está previsto para o dia 4 de novembro, terminando em 17 de fevereiro de 2019. Estados das regiões sudeste, sul e centro-oeste devem ajustar os relógios.
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