A Marinha da Argentina divulgou as três primeiras imagens do submarino ARA San Juan, encontrado depois de ter ficado um ano desaparecido – 44 pessoas estavam a bordo.
Os destroços foram localizados a 907 metros de profundidade. O governo argentino informou não ter condições técnicas de fazer o resgate do submarino.
“A Argentina não conta com meios técnicos para resgatar ou emergir o submarino. Não deve haver no mundo tecnologia para retirar 2,3 mil toneladas de peso do fundo do mar”, afirmou o ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguard.
Ainda não há informações sobre os corpos dos tripulantes que estavam à bordo quando o navio desapareceu.
Segundo a Marinha da Argentina, o submarino pode ter “implodido” no mar horas depois de fazer o último contato. A implosão acontece porque a pressão da água supera a resistência do material do submarino.
A visibilidade no local é muito reduzida, devido à turbulência e a salinidade da água nessa profundidade.
A principal fotografia divulgada pela Marinha da Argentina mostra a proa do submarino deformada e amassada para dentro, devido à pressão da água nessa profundidade.
Além da proa, foram identificadas outras duas partes do submarino, de dimensões menores, que coincidem com a popa e a vela e com a hélice e o eixo.