Balanço da Defesa Sanitária Animal aponta para realização de mais de 50 mil ações em 2021 em todo o estado
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), divulgou, nesta quinta-feira (10/2), balanço de ações e resultados de 2021 da Defesa Sanitária Animal. Foram 51.722 ações fiscalizatórias presenciais e remotas dos programas sanitários relacionados a eventos pecuários (3.966); controle e erradicação da brucelose e tuberculose (3.996); controle da raiva dos herbívoros (541); encefalopatia espongiforme bovina (vaca louca) (733); febre aftosa (12.516); sanidade avícola (3.346); sanidade dos animais aquáticos (328); sanidade das abelhas (107); sanidade dos caprinos e ovinos (697); sanidade equídea (4.140); sanidade suídea (2006) e fiscalização dos produtos de uso veterinário (19.346).
As ações fiscalizatórias realizadas no campo são monitoradas por meio do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro). Em 2021, inovações no sistema permitiram a geração de dados detalhados e análises precisas, favorecendo a gestão da área.
O gerente de Defesa Sanitária Animal, o médico veterinário Guilherme Costa Negro Dias, analisa o balanço positivo. “O planejamento de 2021 foi executado, mesmo com as limitações impostas pela pandemia. Isso mostra a dedicação e compromisso dos servidores à frente do acompanhamento, supervisão e gestão das execuções”, afirma.
Qualidade da produção
A Defesa Sanitária Animal contribui para o setor produtivo na medida em que mantém os status sanitários, monitorando a ocorrência das doenças nos rebanhos e, consequentemente, mantendo a qualidade da produção mineira e as exportações de produtos.
Além das fiscalizações dos estabelecimentos rurais e comerciais vinculados à sanidade animal em 2021, destacam-se também os ótimos índices vacinais contra a febre aftosa (97.5% média das etapas) e brucelose (78.5%).
No ano de 2021, outra ação importante executada foi o atendimento a ocorrência de caso da encefalopatia espongiforme bovina atípica, mais conhecida como doença da vaca louca. “O IMA demostrou rapidez e qualidade necessárias para executar as medidas sanitárias do Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina”, ressalta Dias.