Polícia prende secretária administrativa da Unibrasil

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Mandado de Prisão Preventivo foi cumprido hoje; prisão está relacionada à Operação Asclépio

Em desdobramentos da “Operação Asclépio” (foto arquivo) recém-desencadeada pelo Ministério Público Estadual e Polícia Civil de Assis, foi presa na manhã desta segunda-feira, 22,  a secretária administrativa da diretoria da Unibrasil em Fernandópolis E.M.B.

A prisão deu-se por policiais civis daquela cidade e o Mandado de Prisão é Preventivo.

Ela será  encaminhada para Penitenciária Feminina de Pirajuí.

HISTÓRICO

A Operação Asclépio (na mitologia grega e na romana é o Deus da medicina e da cura) foi desencadeada simultaneamente em Presidente Prudente, no ultimo  dia 12, sendo efetuadas 17 prisões. Dois dos acusados – C.C.L., supervisor e E.B.C, coordenador – foram presos em Fernandópolis, nas dependências do Hotel Serata.

O objetivo foi apurar denúncia de um eventual esquema de fraude no vestibular para Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), em abril de 2017. Um inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes de organização criminosa, estelionato e falsificação de documento público e descobriu-se que integrantes do esquema “cobrava” entre R$ 80 mil e R$ 120 mil por vaga – negociados de forma parcelada ou até mediante permuta de bens e imóveis

“Com o avanço das diligências, apurou-se a constituição de sofisticada organização criminosa composta de três grupos, todos interligados: grupo familiar; grupo dos captadores e vendedores de vagas; e grupo de intermediários na Universidade Brasil”, cita a Polícia.

Para a Polícia, o primeiro grupo, comandando pelo cabeça do esquema, coordenava todas as ações, “se valendo dos trabalhos de vários subordinados (seus familiares)”.

O segundo grupo surgiu da necessidade de se captar “vendedores de vagas”, por conta do alto número de alunos, só os familiares do articulador do esquema não teriam condições de atender toda a “oferta de vagas” em universidades particulares e a procura de interessados.

FERNANDÓPOLIS

O envolvimento do campus local da Universidade Brasil deriva da participação de pessoas integrantes do esquema criminoso terem possivelmente agido em certames do vestibular de Medicina, recentemente. Uma estudante, residente na cidade, teve sua residência como objeto de um dos Mandados de Busca e Apreensão, sendo recolhidos documentos físicos pelos policiais que também estiveram nas dependências da universidade.

Duas pessoas foram presas temporariamente em Fernandópolis, mas, segundo a Polícia, elas não trabalhavam na universidade e, sim, faziam parte da quadrilha. A Polícia diz que, essas pessoas eram consideradas integrantes desta organização criminosa e ambas residem em Presidente Prudente.

NÚMEROS DA OPERAÇÃO

A operação contou com a participação de 350 policiais civis, que tiveram apoio de policiais de Minas Gerais e promotores do Estado de São Paulo.

Foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão – 13 em Presidente Prudente – e 17 de prisões temporárias.

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