Exame produz indicadores da educação básica do país
O Ministério da Educação aplica até 1º de novembro as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O exame, iniciado nesta segunda-feira (21), é aplicado a cada dois anos e permite produzir indicadores educacionais de regiões, unidades da Federação e, quando possível, de municípios e escolas do Brasil. Ao todo, 7 milhões de estudantes da educação básica, de 244 mil turmas, farão a prova.
Segundo a pasta, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame, está em contato com as 73 mil escolas participantes em todo o país. O exame também permite avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação fornecida nos diversos níveis governamentais.
A edição deste ano terá uma amostra de estudantes do 9º ano de escolas públicas com testes de ciências da natureza e ciências humanas com referência na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017. A BNCC também será a referência para a avaliação dos alunos do 2º ano do ensino fundamental, que participarão do Saeb pela primeira vez.
Todos os estudantes de 5º e 9º anos do ensino fundamental e de 3ª e 4ª séries do ensino médio e técnico integrado das escolas públicas farão as avaliações de Português e Matemática.
A avaliação da educação infantil será feita em caráter de estudo-piloto para uma amostra de creches e pré-escolas públicas. Os diretores receberam questionários via e-mail, para responder à questões sobre as condições de funcionamento da escola. Nesta edição, o questionário foi enviado por e-mail para 94 mil destinatários, incluindo os 3 mil diretores da educação infantil.
Estudantes e docentes também respondem aos questionários socioeconômicos, no formato de papel, no mesmo período das provas.
As médias de desempenho do Saeb, juntamente com os dados sobre aprovação, obtidos no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).