Com a semana toda o etanol hidratado em queda livre nas bases distribuidoras, não se deve esperar que o biocombustível feche com preços positivos nas usinas no balanço final de 15 a esta sexta (19).
As restrições mais rígidas de enfrentamento à pandemia são imediatamente sentidas no consumo.
Além do que a safra do Centro-Sul começa oficialmente em 1º de abril, o que limita os negócios já que as distribuidoras ficam no compasso de espera de maior oferta de etanol.
Vieram queimando seus estoques este dias.
De acordo com o Indicador Diário do Etanol, do Cepea, as empresas de Paulínia (SP) reduziram em 2,39% o litro na quinta, a R$ 2,733, seguindo recuos desde o dia 12. Dois deles também significativos.
Hoje deve se repetir, ampliando o acumulado negativo do mês que está em 5,25%.
Também pelo Cepea, os preços nas indústrias tiveram um leve decréscimo na semana anterior, em 0,04%, em R$ 2,9059, igualmente livres.
Em paralelo, o petróleo também apresentou recuos seguidos, aliviando riscos de aumento da gasolina.
Perdeu o suporte de quase US$ 70, depois da queda livre de ontem, quando evaporou mais de 7% em Londres, por conta dos temores da demorada saída europeia de crise sanitária e estoques americanos.